Prezado(a) LUISA VASCONCELOS HARDMAN,
Informamos que o pagamento da sua inscrição foi confirmado pela rede bancaria e que o seu pedido de inscrição no Concurso Vestibular UFF/2009 foi aceito.
opa!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
não vale cruzar os dedos!
vocês me prometem que não vão me esquecer?
prometem?
eu espero que o pé de carambola não me esqueça,nem o mar que fica embaixo da minha casa,nem os livros não lidos.
A menina que tinha 24 gatos, o tio rico e a arquibancada que já nem existe mais,prestem atenção: não me esqueçam,certo?
Por favor,você que aparece nos meus sonhos pra dizer que me ama,não me esqueça.
Nem você,lembrança loira-magrinha-amavél.
Não me esquece piercing no queixo,nem você que é escritor,nem a mais charmosa de todas elas. Não me esquece no tempo,não se perde de mim.
Não me esqueçe,estrela da minha vida,não me esquece,cabelo enroladinho,por favor não me esquece. Aqueles que vivem de esconderijos favor também não esquecer.
Não me esquece,sementes de algoodão do campo grande que eu tanto gosto quando invadem minha casa sem nem pedir pra entrar.
Meu amor,meu menino,pra você nem preciso pedir né?
tenho medo de perder a memória,e mais medo ainda de não consegui esquecer.
prometem?
eu espero que o pé de carambola não me esqueça,nem o mar que fica embaixo da minha casa,nem os livros não lidos.
A menina que tinha 24 gatos, o tio rico e a arquibancada que já nem existe mais,prestem atenção: não me esqueçam,certo?
Por favor,você que aparece nos meus sonhos pra dizer que me ama,não me esqueça.
Nem você,lembrança loira-magrinha-amavél.
Não me esquece piercing no queixo,nem você que é escritor,nem a mais charmosa de todas elas. Não me esquece no tempo,não se perde de mim.
Não me esqueçe,estrela da minha vida,não me esquece,cabelo enroladinho,por favor não me esquece. Aqueles que vivem de esconderijos favor também não esquecer.
Não me esquece,sementes de algoodão do campo grande que eu tanto gosto quando invadem minha casa sem nem pedir pra entrar.
Meu amor,meu menino,pra você nem preciso pedir né?
tenho medo de perder a memória,e mais medo ainda de não consegui esquecer.
domingo, 31 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Cais-porto-aeroporto-estrada-porta do céu-fronteira-palco-campo de futebol
...e o mundo livre perdeu as botas e foi parar lá no sertão.
O sertão insistia em dizer que ia virar mar, mas de lá não se esperava nem vento, nem ventania.
Era do norte que saia os sopros para mover os moinhos, era de lá.
Mas ele era cego, sentia o sopro, mas nunca conseguiu vê-lo. Cá pra nós, que pena! A cena era, de fato, muito bonita.
E naqueles passos eles se entenderam. Desculpa, esqueci de contar do choro. Ela era choro, tinha roubado toda água do sertão, e sempre despejava- antes do trem partir e antes dele chegar. O cego não sentia falta da chuva, mas do choro...! Sempre! E nos encontros e despedidas, o choro fazia dele choro também, repartindo a água, em dois, como à última fatia do bolo.
E o mundo livre era deles: o biquíni branco, a blusinha, e o sorriso jogado pra trás- ele podia ver. Mas o melhor o tempo esconde... Um foguete de asas enormes, [um foguete que não era americano] parou naquele sertão, trouxe o mar, o mel e outros suvenires.
O cego quis ir embora, e ninguém soube o porquê. Nas redondezas se espalhava que o cego ia fazer do grande mar do mundo, o sertão. Com ele, ela ia também. Para o cego o próximo grande sertão tinha que ter choro, caindo do céu, em milhares de foguetes- nos encontros e nas despedidas.
O sertão insistia em dizer que ia virar mar, mas de lá não se esperava nem vento, nem ventania.
Era do norte que saia os sopros para mover os moinhos, era de lá.
Mas ele era cego, sentia o sopro, mas nunca conseguiu vê-lo. Cá pra nós, que pena! A cena era, de fato, muito bonita.
E naqueles passos eles se entenderam. Desculpa, esqueci de contar do choro. Ela era choro, tinha roubado toda água do sertão, e sempre despejava- antes do trem partir e antes dele chegar. O cego não sentia falta da chuva, mas do choro...! Sempre! E nos encontros e despedidas, o choro fazia dele choro também, repartindo a água, em dois, como à última fatia do bolo.
E o mundo livre era deles: o biquíni branco, a blusinha, e o sorriso jogado pra trás- ele podia ver. Mas o melhor o tempo esconde... Um foguete de asas enormes, [um foguete que não era americano] parou naquele sertão, trouxe o mar, o mel e outros suvenires.
O cego quis ir embora, e ninguém soube o porquê. Nas redondezas se espalhava que o cego ia fazer do grande mar do mundo, o sertão. Com ele, ela ia também. Para o cego o próximo grande sertão tinha que ter choro, caindo do céu, em milhares de foguetes- nos encontros e nas despedidas.
sábado, 2 de agosto de 2008
Hoje, o mundo vai ver o atar das fitas, o juntar as trouxas, o dividir, o repartir... Hoje os laços cor de rosa comemoram e a idéia de ser um sendo dois já tem casa, comida e roupa pra lavar.
-"E o tempo?"- ela indagou, com prudência e respeito.
-"O tempo vai virar borboleta!"- sem prudência, e sem respeito.
E do alto da casa da árvore,que um dia foi plano e hoje saiu para fora do papel,eles observam as borboletas.
-"Ele tinha razão...
Circulares como o tempo."
-"E o tempo?"- ela indagou, com prudência e respeito.
-"O tempo vai virar borboleta!"- sem prudência, e sem respeito.
E do alto da casa da árvore,que um dia foi plano e hoje saiu para fora do papel,eles observam as borboletas.
-"Ele tinha razão...
Circulares como o tempo."
terça-feira, 29 de julho de 2008
Contra-Alísios
O que começou na barraquinha durou o acarajé,o quarto e achei que tinha que parar por aqui.
Ok, parou. O parto só está começando. Contrações.
-o dominó daqui a pouco vai virar aposta entre as patricinhas, que vão deixar sua classe para se tornarem 'girls-apostadoras'. O sono agora é alternado, cada um tem 20 minutos, sem direito aos 5 que agente sempre pede...As cadeiras vão passar a ter pregos,cola,objetos cortantes, entre outras armadilhas.
Bem vindo a selva. salve-se quem puder.
Ou não, quem puder não!
...porque eu tenho medo,penso que não tenho tempo,como o que não posso,e imagino o que não devo. Divido os horários para demorar de chegar o dia de cortar os fios de conexão e separar os CDs do Caetano, colocar a roupa na máquina, fechar os cadeados,e cantar as novas canções...
Sem querer que chegue, e tenho dito. Uns vão para garoa, os outros para federação.
Eu quero Bali - Indonésia.
Ok, parou. O parto só está começando. Contrações.
-o dominó daqui a pouco vai virar aposta entre as patricinhas, que vão deixar sua classe para se tornarem 'girls-apostadoras'. O sono agora é alternado, cada um tem 20 minutos, sem direito aos 5 que agente sempre pede...As cadeiras vão passar a ter pregos,cola,objetos cortantes, entre outras armadilhas.
Bem vindo a selva. salve-se quem puder.
Ou não, quem puder não!
...porque eu tenho medo,penso que não tenho tempo,como o que não posso,e imagino o que não devo. Divido os horários para demorar de chegar o dia de cortar os fios de conexão e separar os CDs do Caetano, colocar a roupa na máquina, fechar os cadeados,e cantar as novas canções...
Sem querer que chegue, e tenho dito. Uns vão para garoa, os outros para federação.
Eu quero Bali - Indonésia.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
A página demorou de entrar,
Não culpei o computador que já vinha caindo aos pedaços.
"Não deve ser hora de escrever"
Lentamente saí da cadeira, respirei 5 vezes e voltei.
Estalei os dedos, cantei o hino, e resolvi que era hora de enfrentar esse blog.
Todos tinham conseguido, porque eu, burguesa do mesmo jeito, ocupada do mesmo jeito, branca, 18 anos, soteropolitana, viciada, com o polegar fedido não iria conseguir falar qualquer coisa pra qualquer pessoa?
Entendi que o meu problema, ou melhor, um deles, era essa coisa de 'qualquer'.
Vou chamar vocês de "amigos”. Facilita.
Passei 15 minutos lendo uma pasta de arquivos que eu venho lendo há quase dois anos. Os mesmos textos de uma mesma história. Eu sou a autora, prazer. A atriz, prazer. A sonoplasta, muito prazer. A produtora, a diretora de fotografia, a assistente de palco. Eu sou a personagem.
E cansei dessa história:
Por isso começo a escrever sobre outras coisas, a conhecer novos e velhos autores, a ouvir a musica do outro, a piada do outro, o recorte de tantos outros. Estou no ar. Meu personagem, a partir de agora ou de sempre, sou eu. Prazer.
Não culpei o computador que já vinha caindo aos pedaços.
"Não deve ser hora de escrever"
Lentamente saí da cadeira, respirei 5 vezes e voltei.
Estalei os dedos, cantei o hino, e resolvi que era hora de enfrentar esse blog.
Todos tinham conseguido, porque eu, burguesa do mesmo jeito, ocupada do mesmo jeito, branca, 18 anos, soteropolitana, viciada, com o polegar fedido não iria conseguir falar qualquer coisa pra qualquer pessoa?
Entendi que o meu problema, ou melhor, um deles, era essa coisa de 'qualquer'.
Vou chamar vocês de "amigos”. Facilita.
Passei 15 minutos lendo uma pasta de arquivos que eu venho lendo há quase dois anos. Os mesmos textos de uma mesma história. Eu sou a autora, prazer. A atriz, prazer. A sonoplasta, muito prazer. A produtora, a diretora de fotografia, a assistente de palco. Eu sou a personagem.
E cansei dessa história:
Por isso começo a escrever sobre outras coisas, a conhecer novos e velhos autores, a ouvir a musica do outro, a piada do outro, o recorte de tantos outros. Estou no ar. Meu personagem, a partir de agora ou de sempre, sou eu. Prazer.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Desde que o samba é samba
Tem sido difícil pensar em sementes.
-oh, o tempo e o zelo que elas merecem...
Tenho cuidado pouco do dia de amanhã, imagina todos os próximos meses da minha vida.
Ela fez as malas, e disse que ia embora.
Cantou João Gilberto... Disse que ouvia no carro,antes da escola,numa fita com as melhores canções de João Gilberto.
Ela foi embora muitas vezes e quase sempre, cantava. João Gilberto passou de nome pra verbo.
Mas a terra já nem era mais fértil.
De tanto pisar, nesse ir e voltar, o quintal não dava frutos afinal não havia sementes.
Havia João Gilberto. Havia voz baixinho,violão,poesia. Mas às vezes a fita embolava e a voz faltava. E mesmo a rima não bastava.
E ela pensou em todos os meses da sua vida.
Uma vida desafinada, reduzida ao Lado A, com João Gilberto cantarolando...
É necessário tempo e zelo.
"Plantar para colher" já dizia o livro do monge executivo que a Petrobras deu para meu pai.
Era preciso tropicalizar.
-oh, o tempo e o zelo que elas merecem...
Tenho cuidado pouco do dia de amanhã, imagina todos os próximos meses da minha vida.
Ela fez as malas, e disse que ia embora.
Cantou João Gilberto... Disse que ouvia no carro,antes da escola,numa fita com as melhores canções de João Gilberto.
Ela foi embora muitas vezes e quase sempre, cantava. João Gilberto passou de nome pra verbo.
Mas a terra já nem era mais fértil.
De tanto pisar, nesse ir e voltar, o quintal não dava frutos afinal não havia sementes.
Havia João Gilberto. Havia voz baixinho,violão,poesia. Mas às vezes a fita embolava e a voz faltava. E mesmo a rima não bastava.
E ela pensou em todos os meses da sua vida.
Uma vida desafinada, reduzida ao Lado A, com João Gilberto cantarolando...
É necessário tempo e zelo.
"Plantar para colher" já dizia o livro do monge executivo que a Petrobras deu para meu pai.
Era preciso tropicalizar.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Ponto de Chegada
A terapia só começa na semana que vem.
-Olha,vou fazer um blog.
-Faça mesmo.
§ Créditos de um filme da TNT.Charles Chaplin,Smile.
-Olha,vou fazer um blog.
-Faça mesmo.
§ Créditos de um filme da TNT.Charles Chaplin,Smile.
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