terça-feira, 29 de julho de 2008

Contra-Alísios

O que começou na barraquinha durou o acarajé,o quarto e achei que tinha que parar por aqui.

Ok, parou. O parto só está começando. Contrações.


-o dominó daqui a pouco vai virar aposta entre as patricinhas, que vão deixar sua classe para se tornarem 'girls-apostadoras'. O sono agora é alternado, cada um tem 20 minutos, sem direito aos 5 que agente sempre pede...As cadeiras vão passar a ter pregos,cola,objetos cortantes, entre outras armadilhas.
Bem vindo a selva. salve-se quem puder.

Ou não, quem puder não!
...porque eu tenho medo,penso que não tenho tempo,como o que não posso,e imagino o que não devo. Divido os horários para demorar de chegar o dia de cortar os fios de conexão e separar os CDs do Caetano, colocar a roupa na máquina, fechar os cadeados,e cantar as novas canções...
Sem querer que chegue, e tenho dito. Uns vão para garoa, os outros para federação.
Eu quero Bali - Indonésia.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A página demorou de entrar,
Não culpei o computador que já vinha caindo aos pedaços.
"Não deve ser hora de escrever"

Lentamente saí da cadeira, respirei 5 vezes e voltei.
Estalei os dedos, cantei o hino, e resolvi que era hora de enfrentar esse blog.
Todos tinham conseguido, porque eu, burguesa do mesmo jeito, ocupada do mesmo jeito, branca, 18 anos, soteropolitana, viciada, com o polegar fedido não iria conseguir falar qualquer coisa pra qualquer pessoa?

Entendi que o meu problema, ou melhor, um deles, era essa coisa de 'qualquer'.
Vou chamar vocês de "amigos”. Facilita.

Passei 15 minutos lendo uma pasta de arquivos que eu venho lendo há quase dois anos. Os mesmos textos de uma mesma história. Eu sou a autora, prazer. A atriz, prazer. A sonoplasta, muito prazer. A produtora, a diretora de fotografia, a assistente de palco. Eu sou a personagem.
E cansei dessa história:
Por isso começo a escrever sobre outras coisas, a conhecer novos e velhos autores, a ouvir a musica do outro, a piada do outro, o recorte de tantos outros. Estou no ar. Meu personagem, a partir de agora ou de sempre, sou eu. Prazer.